Além da participação num clube da Premier League, a sociedade encarnada admite atacar, em moldes idênticos, outros mercados a nível internacional
O processo de expansão da SAD encarnada pode não se limitar apenas à participação num clube da Premier League, em Inglaterra. A revelação feita por Domingos Soares Oliveira, administrador da sociedade encarnada, e Nuno Gaioso, vice-presidente das águias, vai mais longe, admitindo que "pode fazer sentido para o Benfica ter a sua marca em mercados de elevado potencial de crescimento, sejam emergentes, como os Estados Unidos ou a China, sejam consolidados, como na Europa".
Frisando que este "processo de reflexão já dura há algum tempo", o dirigente das águias revelou, em entrevista ao programa "Conversa Capital", da Antena 1 e do "Jornal de Negócios", que esta estratégia visa contornar o problema de estar num "mercado periférico". Reconhecendo que "sem uma presença efetiva de gestão em mercados críticos, o Benfica vai ter dificuldades em ser uma marca global", deu o exemplo do Manchester City, que já tem equipas nos Estados Unidos e na Austrália, atirando: "Há cinco anos era muito mais pequeno do que o Benfica em receita." "Há clubes a receber mais direitos televisivos na segunda liga inglesa do que o Benfica", disse.
Criticando o clima de confronto do futebol português, mas sublinhando que "o Benfica não tem contribuído para isso" - "ciclicamente, quem assume esse ruído são os clubes que menos venceram", atirou -, Nuno Gaioso aponta "a mediação", até política, como um dos caminhos a seguir para serenar o futebol.
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